Estamos vivendo um momento difícil diante de inúmeras tragédias em Alagoas e Pernambuco devido ao “excesso de chuva”. Alguns mortos, muitos desaparecidos, milhares de desabrigados. Fatos como este são comuns na história da Terra e são considerados como normais, porém a taxa de ocorrência de tais desastres nos últimos anos é que não é normal. Quem sabe isso tem haver com a tal “historinha de mudanças climáticas”. Quem sabe?
Na verdade acredito que este último desastre tenha ocorrido por alguns fatores, e acreditem, acho que o excesso de chuva foi o menos importante dentre todos os fatores, já que chuvas demasiadas são naturais. Acredito que a retirada da vegetação nativa para o plantio foi a primeira atitude que favoreceu tudo isso. A ocupação desordenada em encostas, morros e demais áreas de amplo perigo naturalmente não foi o principal ator de tantas mortes e desaparecimentos, porém com toda segurança as pessoas que habitam tais áreas certamente sofreram muito mais. A construção de cidades sem um planejamento para o escoamento da água das chuvas ou um efetivo sistema de drenagem sempre é fator condicionante nesses casos. Por último, ninguém mais sabe o que é inverno, verão, temporal ou seca. Está tudo mudado, e se for por causa das mudanças climáticas causadas pela antropização, todos nós somos culpados.
O fato é que vivemos momentos difíceis, com certas alterações ambientais irreversíveis e algumas que podem ser mitigadas ou compensadas. E diante deste fato, o que mais é preocupante é que não fazemos quase nada para mudar isso. Há uns dias discutia exatamente as atitudes humanas que necessitam mudar diante das condições ambientais de nossa casa, a Terra. Acredito que a mudança do comportamento humano infelizmente será promovido por um sistema político que aqui denomino “ecossocialismo”, ou seja, um socialismo pertinente a conduta do povo em relação a práticas ecologicamente corretas. Por exemplo: quotas de água e eletricidade por pessoa, quotas de equipamentos de alta tecnologia, e mais, quota até para ter filhos, já que a taxa de natalidade humana é um dos principais motivos para estamos vivendo um momento de descontrole ambiental.
Pode ser que alguém pergunte o que tem haver o terrível momento que vivem alagoanos e pernambucanos com a taxa de natalidade humana. E se alguém me (ou se) questionar sobre isso eu provoco mais questionamentos: será que a Terra suporta a população humana hoje? Será que se nós tivéssemos nos reproduzido em menor escala estaríamos vivendo esse momento de mudanças ambientais tão severas? Quanto tempo a Terra será confortável para o Ser Humano se continuarmos nos reproduzindo em “progressão geométrica”?
E vocês meu amigos, o que pensam?