Responsabilidade social (RS) e sustentabilidade são termos atualmente muito utilizados nos mais diversos tipos de organizações. Mas, o que é? O que fazer? Como fazer? Hoje tentarei responder tais questionamentos.
Primeiramente, as definições mais usuais de RS e sustentabilidade são, respectivamente:
“RS é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. Com base nesse pressuposto, a gestão das empresas não pode, e/ou não deve, ser norteada apenas para o cumprimento de interesses dos proprietários das mesmas, mas também pelos de outros detentores de interesses.”;
“A sustentabilidade preconiza que o desenvolvimento deve satisfazer às necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras.”.
Naturalmente uma organização que preza por tais conceitos tem, em teoria, um reconhecimento da sociedade por contribuir para um mundo melhor e consequentemente um melhor desempenho de suas atividades. È principalmente por este motivo que muitas empresas têm procurado realizar ações sustentáveis e que sigam a filosofia da RS. Entretanto, pela falta de experiência e profissionais adequados, diversas organizações estão sofrendo com a problemática de como promover ações dessa natureza.
Geralmente, diante dessa dificuldade comum de muitas empresas é necessário haver uma sequência de eventos para o surgimento adequado da RS e da sustentabilidade: ter a CONSCIÊNCIA dos impactos que causa e dos benefícios que pode trazer para a sociedade, assumir a RESPONSABILIDADE pelos seus impactos ambientais e ter a VONTADE de dar esse retorno à sociedade. Após esta sequência o que deve acontecer é dar o primeiro passo, o qual geralmente é uma dúvida terrível, e que segundo vários profissionais da área o mais adequado é a criação de um comitê de RS e/ou de sustentabilidade. Daí em diante o comitê é que terá, principalmente, a função de OBSERVAR o que é impactante e o que pode ser mitigado; IDEALIZAR, PLANEJAR E EXECUTAR projetos de RS e/ou sustentabilidade; promover PARCERIAS para a execução de seus projetos; definir o que é a CONFORMIDADE dentro da organização; entre outras atribuições.
Outra premissa importante para a implantação da RS e/ou sustentabilidade é “começar do início” (o pleonasmo é válido). Falo das coisas mais simples e que geralmente se fala muito, como a reciclagem, a reutilização, a economia, etc. Porém, com o amadurecimento das ideias e dos projetos é necessário que cada comitê dê sua contribuição de forma diferenciada, pois cada organização é diferenciada das demais.
Contudo, a implantação da RS e da sustentabilidade em organizações públicas ou privadas, grandes ou pequenas é muito difícil, porém é possível e se nós quisermos podemos fazer, pelo menos é o que os exemplos nos mostram. E quem sabe, o sucesso da RS e/ou da sustentabilidade esteja em pensamentos simples, como: o que realmente é necessário ser impresso? Devo realmente usar materiais descartáveis? Aquela lâmpada está no lugar adequado? O que posso fazer por uma família carente? Entre outras tantas reflexões que deveriam ser feitas diariamente nas organizações.
E vocês, concordam, discordam, acrescentam?